*Atualizando meu diário de corridas/trekking.*
A expectativa de correr 10k iniciou em março deste ano, ou seja, 1 mês após eu voltar a correr, em virtude do rompimento dos ligamentos do tornozelo direito. Após consultar o maridão recebi o aval, já que nossa pequena Syssi ficaria com ele.
A expectativa de correr 10k iniciou em março deste ano, ou seja, 1 mês após eu voltar a correr, em virtude do rompimento dos ligamentos do tornozelo direito. Após consultar o maridão recebi o aval, já que nossa pequena Syssi ficaria com ele.
Comuniquei ao Miguel (CEO Baleias) minha ida e de Melinha para participar da prova e assistir aos Baleias em mais uma façanha, que pelo Blog engrossava o número de colegas corredores nessa empreitada. Reservei hotel e passagens.
Minha intenção era de treinar durante esse período de espera, mas com as tarefas diárias, o frio que tomava conta de Sampa aliado a minha preguiça, resultou em poucos treinos, exceção das provas realizadas durante os meses que antecederam.
No dia 23/07 fui acometida de uma forte dor de estomago, fruto de muito stress fazendo com que o refluxo voltasse com força total. Foram semanas de dieta, remédio e muita calma. No começo de agosto o refluxo já estava controlado, mas ficou uma tosse chata que a noite era mais acentuada. Foi com essa tosse chata que embarquei para o Paraguai no dia 05/08.
O esperado dia para embarque chegava e o aperto no coração também acentuava, deixaria aqui em Sampa metade dele, o maridão que não quis me acompanhar e a Syssi.
No aeroporto com frio de 10º ao aproximarmos do balcão do check in encontramos o Miguel e mais 2 Baleias e, encontraríamos os demais na área de embarque.
Dentro do avião e instalados em nossos assentos, enquanto era permitido usar celular, enviei alguns torpedos para o maridão informando que em minutos estaríamos decolando e a saudades que já sentia deles, quando entre alguns torpedos-resposta fiquei emocionada ao receber uma declaração de amor, esse é meu maridão!
Maravilhosa imagem aérea de Itaipú
Eu (esquerda), Claudiao e Ênio,
atrás Carlos Magno e Melinha
O vôo fez uma escala em Curitiba, onde embarcaram outros Baleias e um casal M-A-R-A, Nilo e Clair, que acompanhariam os Baleias nessa empreitada.
Clair, Tutta e Nilo (by Tutta)
Ao chegarmos ao Paraguai começou a festa no estilo dos Baleias e posamos para algumas fotos,
Ao chegarmos ao Paraguai começou a festa no estilo dos Baleias e posamos para algumas fotos,
Ante sala de desembarque
A organização da Maratona foi espetacular, surpreendeu!
Semanas antes recebi um e-mail solicitando dia, horário, vôo e hotel hospedado e, na sexta ao chegarmos ao Aeroporto havia 2 Vans para levar os inscritos até o hotel, tratamento dado aos corredores do exterior. De início uma bela recepção
O percurso do aeroporto ao hotel foi de aproximadamente 20 min. Numa avenida de principal acesso a cidade, encontramos alguns limpadores de para brisa no cruzamento (igual aqui em Sampa em alguns cruzamentos), o transito em Assunção é agitado, existem poucos semáforos e, nos cruzamentos os motoristas se entendem. Os pedestres são respeitados ao atravessar a rua.
Ficamos hospedados a duas quadras do local da retirada do kit situado numa antiga estação ferroviária. Devidamente instaladas, descansamos um pouco a espera dos outros integrantes dos Baleias que haviam ficado no aeroporto. Saímos de Sampa numa temperatura de 10ºC e em Assunción a temperatura era de 25/27ºC, um sol maravilhoso e muito quente.
A retirada do kit foi algo surreal, depois de localizada minha inscrição, a confirmação de minha presença foi por leitura digital.
Assinado os protocolos seguimos para retirada do kit (camiseta, cupom para noite de massa, chaveiros, boné Adidas, vale Powerade). Marcamos nossa presença na noite de massa, e no stand seguinte retiramos nosso seguro acidente. Como não tínhamos almoçado, embarcamos num leite com café e a famosa chipa, com um paladar de pão de queijo com farinha de milho e erva-doce, muito gostosa.
foto by Mayumi
Deixando registrado a presença de Urbi-Orbi-Trek
kit
Chipa
biscoito de chipa
A noite fomos jantar num restaurante nas proximidades do hotel. Nem preciso comentar que a temperatura noite estava super agradável, contrariando a previsão do tempo que eu tinha visto antes. O percurso para o restaurante era bastante iluminado, tranqüilo e bonito.
Panteon Nacional de Los Heroes - Asunción/Paraguay
O restaurante era aconchegante, os pratos eram bem servidos, tanto que um de nossos colegas disse que não vencia comer a terrine de salada. Nosso jantar teve a presença de Mirna e mais 2 integrantes equipe que organizou o evento.
Como tenho paixão pela culinária, não poderia deixar de provar um prato típico e assim o fiz, experimentei a famosa sopa paraguaia. Gentemmmmmmmmm, simplesmente M-A-R-A! É parecido com nossa polenta, só que o sabor do milho é diferente por não ser tão apelativo é feita no forno, indescritível o paladar, igualmente para o pão de queijo, acho que a qualidade do leite impera nesses quitutes.
Chipa e Pão de Queijo
Sopa paraguaya, iguaria local
Pelo tamanho do grupo dá para imaginar o tamanho da conta $ 1.634.000,00. Mais tarde ficamos sabendo que gastamos o equivalente a quase o valor do salário mínimo local.
arrecadação para pagamento da conta
Com o sábado livre, eu e Melinha fomos andar pelas redondezas. Há 3 quadras do hotel encontramos uma outlet da Adidas, parada obrigatória para garimpar alguns presentes. Encontrei uma camiseta dry fit igual a que eu comprei com o slogan da Maraton Asunción, perfeita para treinar ou passear com meu amado, nosso uniforme.
Andamos muito sob um sol escaldante!
A tarde encontramos a equipe Baleia e fomos fazer um tour com um guia turístico, tiramos muitas fotos do Teatro, do Palácio do Governo, de nossos colegas. A noite fomos ao jantar de massas oferecido pela organização, e muitas outras fotos de nossos colegas. Não tardamos muito no jantar para dormir cedo, se resguardar para a prova, já que seria minha estréia nos 10k.
show na noite de Massas
Colegas blogueiros (Elis, Cláudio, Mayumi, Sérgio, Miguel, Tutta e Eu)
Antes de dormir, transferi algumas musicas para meu cel, e, achando que já tivesse transferido as fotos do dia da máquina fotográfica, numa mistura de sonolência e insanidade deletei as mais de 200 fotos, que só fui perceber quando cheguei no Brasil. Fiquei super arrasada, chateada. Baixei any programas para recuperar fotos, recuperei várias, menos as perdidas. O registro daqueles momentos ficou gravado apenas em minha memória e infelizmente não poderá ser partilhado com Vc, meu leitor!
Domingo, o grande dia, depois de encontrar vários amigos Baleias, seguimos para o local da largada. Na muvuca dos corredores vimos passar a pouquíssimos metros o Presidente do Paraguai, Fernando Lugo, muito simpático e, Miguel não titubeou para as câmeras dos paparazis!
As 7 hs foi dada a largada na Plaza de Armas. Eu ainda aprendiz de corredora de rua, não me preocupo com altimetria, vou ao embalo do percurso.... nos primeiros metros beleza de plano, só que assim que viramos a esquerda encontramos ladeira acima na av. 25 de mayo, putz, não parava mais a subida, ainda bem que nos primeiros 30 minutos a temperatura era amena e havia sombra dos edifícios. Nos cruzamentos o policiamento controlava a passagem de autos. As 8h10 passei por um desses relógio/termômetro de rua que acusava 29ºC (contrariando a previsão do tempo que eu havia visto durante alguns dias antes – média de 13/14ºC ).
OK!! Sol na moleira e pernas nas subidas, agora enfrentaria aquela que seria a última na av. Juscelino Kubistchek, para depois desbravar apenas terreno mais plano. Neste trajeto corri ao lado de Melinha, vez que Claudiao e colega Carlos Magno há muito haviam disparado em nossa frente. Já no plano Melinha seguiu e eu fiquei administrando minhas pernas, porque não queria cruzar a chegada andando (rs). Ah, desde a ultima subida precisei também controlar a vontade de ir ao banheiro, fazer o nº 1, karaka........... e nem um estabelecimento aberto para dar uma corridinha no banheiro.
Tentando administrar esses percalços pessoais, segui firme e correndo cruzei a linha de chegada com 01:37:02 para encontrar Melinha a minha espera.
aguardando os outros Baleias (Zilda, Carlos Magno, Eu e Melinha)
Mais de 5 hs depois da largada, quando todos os amigos Baleias concluiram suas provas fomos para o hotel sob uma temperatura de + 30°C.
Nosso regresso seria somente na segunda no final da tarde e deu oportunidade de visitarmos pela manhã o Museo Historico Casa de La Independencia.
Na hora do embarque clicamos ainda alguns outros amigos-Baleias
Zilda e seu amado Wu, atrás Olício
O retorno seria mais tranquilo se não fosse a arremetida sem explicações pelo comandante quando estavamos fazendo escala em Curitiba.
Chegamos em Sampa e nos despedimos dos colegas que tinham conexão marcada para Belo Horozinte e Recife.
Enfim, não criei nenhuma expectativa para minha estréia nos 10k, mas foi horrorendo meu tempo, preciso ser mais disciplinada e treinar com afinco, pois 2012 tem mais!!
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