terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Don't worry, be happy!








 
                       Vídeo de 1988 com participações de Robin Williams e Bill Irwin.



         Palavras não conseguem expressar o fenômeno Bobby McFerrin.
 
       Nascido em Nova Iorque em março de 1950, Bobby é filho do renomado barítono Robert McFerrin (o primeiro cantor negro de prestígio na ópera). Após estudar piano durante muitos anos e ter lançado seu primeiro disco em 1982, logo se tornou conhecido não só por sua voz, mas também por seus shows, onde eleva ao patamar de arte a elaboração de vários sons e instrumentos em sua técnica vocal. Além dessas performances ao vivo, McFerrin também criou álbuns em que é o único músico, cantando e simulando instrumentos. É também capaz de entoar canto difônico, em que o cantor produz intervalos harmônicos e acordes a partir de uma só voz. Em 1984 lançou o álbum “The Voice”, considerado não só o melhor de sua carreira, como também um dos grandes momentos da história do jazz mundial.

     Bobby McFerrin já contabiliza 10 prêmios Grammy em sua carreira e é conhecido como um dos maiores inovadores vocais e improvisadores da atualidade, criador da mundialmente famosa canção “Don`t Worry Be Happy”, um renomado regente de música clássica e engajado porta-voz em prol da educação musical nas escolas. Seus CDs já venderam mais de 20 milhões de cópias e suas colaborações musicais para artistas famosos como Yo-Yo Ma, Chick Corea, Orquestra Filarmônica de Viena e Herbie Hancok elevaram Bobby ao patamar de “embaixador” do mundo da música clássica e do jazz. Fora do convencional: esta é a melhor maneira de descrever a carreira de Bobby McFerrin. 

     Além de sua carreira vocal, McFerrin foi nomeado em 94 Presidente Criativo da Saint Paul Chamber Orchestra. Ele faz visitas regulares como regente convidado de orquestras sinfônicas nos Estados Unidos e Canadá. Em suas aparições em concertos, ele combina a realização de peças clássicas com seu próprio e único estilo de improvisação vocal, muitas vezes com a participação do público e da orquestra. McFerrin tambem participa de vários programas de educação musical e faz aparições voluntárias como professor de música convidado e palestrante em escolas públicas de todo os Estados Unidos.

     Considerado uma das maravilhas naturais do mundo da música, McFerrin tem um alcance de quatro oitavas e uma vasta série de técnicas vocais. Ele não é somente um mero cantor, mas o “último verdadeiro homem renascentista da música”, um explorador vocal que combinou/misturou jazz, música popular e uma enorme variedade de influências de músicas do mundo – coral, a capela e música clássica – com seus próprios ingredientes.

     Como maestro, Bobby é capaz de transportar sua musicalidade inata para um contexto inteiramente diferente. Ele trabalhou com orquestras como a Filarmônica de Nova Iorque, a Orquestra de Cleveland, a Orquestra Sinfônica de Chicago, a Orquestra de Filadélfia e a Filarmônica de Viena.

     Aqueles que estão familiarizados com os shows de McFerrin, seja como maestro ou como vocalista, sabem que cada apresentação do artista é um evento único que tem muito de inesperado. Ele é um artista raro que tem a habilidade de alcançar muito além de gêneros musicais e estereótipos, para fazer um som que é inteiramente seu. Como um dos mais famosos e importantes guardiões da rica herança musical do último século, ele permanece na vanguarda com sua música natural, bonita e atemporal, que transcende todas as fronteiras e abraça todas as culturas.





 






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